domingo, 7 de outubro de 2007

Luiz Roberto da Rocha Maia






Nascido no Rio de Janeiro, em 1947, Rocha Maia fixou no naïf seu estilo de pintura. Autodidata, prefere o cotidiano brasileiro como temática de suas obras. Veio para Brasília em 1979. Cadastrado como Artistas Profissionais no DF, no ano 2000, tornou-se membro da Sociedade dos Artistas Plásticos de Brasília. Atualmente, está associado ao SINAPESP - Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos no Estado de São Paulo e a Association Internationale des Arts Plastiques AIAP / UNESCO.
Como comenta o crítico Oscar D´Ambrósio "uma das principais funções da arte é comunicar ao observador um pensamento...O que não pode ocorrer num trabalho significativo é que ele passe indiferente ao receptor, fazendo com que não tenha nenhum tipo de emoção após contemplá-lo. Rocha Maia foge a esse risco com sua obra plástica."
É relevante a produção artística de Rocha Maia na série Rumo Reverso, com 35 telas, sendo que 19 delas foram usadas como ilustrações do livro homônimo, de Francisco Bezerra Siqueira, lançado em 2002, pela Editora Verano. Trata-se de um conjunto de trabalhos que reúnem as principais características do artista, como o uso das cores quentes, a presença vigorosa da terra e o uso de amplos céus abertos.

Assim, D´Ambrósio completo, "a arte de Rocha Maia não aliena, mas insere o receptor na realidade circundante. Trata-se de uma ponte para o mundo, uma espécie de portal..."

"Estritamente em termos plásticos, a maneira como o artista utiliza o espaço da tela merece especial referência. Ele mostra uma maior facilidade no trato com a horizontalidade e se vale de largas faixas nas partes superior e inferior para estabelecer seu lirismo, muitas vezes marcado pela crítica social, pela ironia ao Brasil contemporâneo ou por um certo bom humor na forma de visualizar o cotidiano. "

"O grande mérito de Rocha Maia está justamente na forma como realiza suas composições e aproveita o espaço."

"Após a premiação na Bienal de Piracicaba,em 2006, principal evento nacional envolvendo a arte naïf, o desafio de Rocha Maia é gerar, tanto pelo assunto como pela técnica, efeitos plásticos cada vez mais significativos no sentido de indagar o espectador, obrigando-o a pensar sobre o mundo em que ele habita. Atingir essa proposta é certamente o caminho para conquistas ainda maiores ..." Assim está sendo, em 2007, com a conquista de dois reconhecimentos internacionais ( Cuba e Portugal) e mais de dez premiações no Brasil, sendo três medalhas de prata e trê de ouro, merecendo destaque a sua inclusão entre os 21 artistas selecionados e premiados no Salão de Artes Visuais do SINAP/AIAP 2007, em São Paulo.

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