sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Thomas Ender (1793 - 1875)



No espaço da Caixa Econômica em Brasília, está acontecendo a exposição de obras do pintor austríaco Thomas Ender. A descoberta da fotografia para documentar, ainda era pra vir e como muitos "paisagistas" da época, ele foi enviado pela Coroa austríaca, junto com uma equipe de cientistas e naturalistas, visitar e documentar as terras e os misterios do Novo Mundo. Trata-se de imagens de pequenas dimensões, esboços desenhados com lápis e coloridos com aquarela. Ender representa todo o Romantismo da época em que vivia, com obras "quentes" e aquele sentimento do "bom selvagem". São representadas figuras sociais, o homem branco definido como "português", o mulato e enfim, o escravo, liberto ou menos. Pode-se também notar os ambientes em que viviam colonos e servidores, estes bem simples e decididamente "espartanos". Uma vida tranqüila, com a forte presença da igreja, em simbiose com uma natureza luxuriante. Imagens que relatam um Rio de Janeiro, que tinha-se tornada na capital do Imperio, em que vivia uma corte com um próprio cerimonial, mas adequado ao ambiente "rústico". A cidade onde o estilo colonial predomina tornando-as todas parecidas e como diferencial, o ambiente natural em que estavam ubicadas. A bahia de Guanabara é irreconhecivel, como também Botafogo, o Corcovado, e identificam-se alguns monumentos que conseguiram sobreviver ainda hoje. Ender visitou também o interior, relatando as belezas da Serra. A jornada continuou para São Paulo, com imagens da viagem que podemos imaginar no mínimo como aventurosa. São Paulo era então quase uma vila, com habitantes heterogêneos e contava até com a presença de chineses.
Podemos somente imaginar os sentimentos de um europeu, que vinha de Viena, então capital de um império vasto e mutlicultural, eficiente e organizado, ao chegar nesta terra tão diferente.
A exposição merece uma visita de parte de quem é sempre curioso em conhecer o passado do seu pais e ver com que "modernidade" Ender representava ambientes e detalhes, sem o uso da fotografia.
Na Galeria Principal da Caixa, SBS Quadra 4, lote 3/4, do dia 28 de outubro 2007 até 02 de dezembro 2007, de terça a sexta-feira, das 9 as 21. A exposição irá então para o Rio de Janeiro.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

OSTROPICOS



Dia 15 de outubro passado, estávamos presentes nos da SPD Art, á abertura da magnífica exposição OSTROPICOS, que aconteceu segunda-feira 15 de outubro passado, no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil) em Brasília.
Trata-se de uma mostra itinerante, que estará em varias capitais brasileiras e do mundo. Trata-se de mais de 130 peças, algumas provenientes do Museu Etnológico de Berlim e do Museu do Índio do Rio de Janeiro, peças antigas junto com obras contemporâneas, todas presentes para manifestar a visão “tropical” da Vida. Uma viagem que começa quando essas realidades ainda conviviam estritamente com a Natureza, depois a assimilação e novamente a Natureza mesma que tenta de resgatar sua dominância. Antigos artistas, autóctones e outros vindo de realidades totalmente diferentes, todos
juntos para manifestar o canto do tropicalismo.
Fiquei muito impressionado com a instalação dos artistas suíços Gerda Steiner e
Jörg Lenzlinger, onde eles usam estruturas de trabalho, de tecnologia enquanto
a Natureza lentamente mas inexoravelmente vai retomar sua dominância. Nesta
instalação, realizada conjuntamente com jovens artistas brasilienses, a
Natureza è “viva”, colaborando à mutação da instalação.
Patrocinada pela Embaixada da Alemanha, junto com o instituto filantrópico suíço
Pro Helvetia, com o apoio indispensável para tamanho labor, também por outras
entidades publicas e particulares, esta mostra merece uma visita a ser feita
com a devida calma. Cada detalhe de cada obra deveria ser observado com
atenção. A mostra se encerrara em fevereiro de 2008, de aonde seguira para o
Rio de Janeiro.

Curadores: Alfons Hug, Viola König, Peter Junge

15 de outubro de 2007 a 10 de fevereiro de 2008
terça a domingo | 9H às 21H | CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL | BRASILIA

A estética? Destruída pelos idiotas



por Stefano Zecchi* -

(este artigo apareceu no jornal “Il Giornale” de Milão, quarta-feira 17 de outubro 2007)

Não se entende bem se é uma brincadeira ou um cínico jogo. Talvez as duas coisas. Quem esta disposto em afirmar em publico que o nosso patrimônio artístico é irrelevante à economia nacional, ou que nossa realidade natural – montanhas, lagos, mar – não tem peso na indústria turística? Claro, ninguém. Então perguntemo-nos porquê a beleza da paisagem italiana é tão massacrada, porquê nossas obras de arte são tão pouco valorizadas?
Comecemos de aqui. No que baseia-se o respeito? O respeito para um parente, um professor, um amigo, um colega de trabalho baseia-se na educação, ou seja no sistema de regras de relações a não serem transgredidas. O respeito pela natureza, assim como para a arte, baseia-se em uma educação especial: a educação estética. Coisa misteriosa. E não pode ser diferente pois ninguém (ou muito poucos) a ensinam. A primeira conseqüência é uma vertiginosa caída do bom gosto. È possível que não existe canal de televisão ou pagina de jornal sem que nos dedique uma educação alimentar sã, enquanto existe um abissal vazio por tudo que se refere uma sã educação estética? É possível, e então não devemos nos surpreender se o conhecimento da Beleza é somente uma vaga e opinável sensação.

Diz-se: o Belo é subjetivo: o Belo é o que nos gostamos. E de fato, cúmplice a ausência de qualquer educação estética, gostam-se coisas horríveis. A beleza fica um mistério e isso é o tema político-cultural da questão, a beleza foi considerada um detalhe inútil, um dês-valor, pelo menos a partir da segunda após-guerra. A modernidade desenvolveu-se indiferente á beleza, um valor considerado burguês e reacionário da cultura que conta, ou seja, aquela de formação social comunista.
Portanto hoje encontramos lixões que poluem as costas e cidades de qualquer jeito, mas também construções projetadas por famosos arquitetos que são indecentes, como a varanda de Isozaki para o Museu dos Uffizi em Florença, a Ponte de Calatrava em Veneza que parece uma ponte de uma autopista, o pacotão que cobre a Ara Pacis. Lamentavelmente poderia se continuar quase até ao infinito, sem esquecer o entorno de grandes cidades, assinadas por grandes arquitetos.

Para reassumir, existe então uma responsabilidade que depende da ausência de educação estética e de uma responsabilidade da cultura que cientemente negou todo valor á beleza no juízo estético. Tem se que juntar uma responsabilidade política. Sendo muito limitada a consciência estética da consciência publica, encontrando um poder cultural hegemônico indiferente ou hostil ao Belo, os administradores públicos sentem se livres de fazer o que bem querem.
Mas falta ainda um responsavel a mais: o Partido dos Verdes. Os desastres ao ambiente, o descuidado pelo aptrimonio artístico são de direita como de esquerda. Assim como os horrores acima citados, em Florença, em Veneza, em Roma, são todos filhos de administrações de esquerda, cuja co-responsabilidade dos Verdes é explicita. Na Irlanda e na Finlândia o Partido dos Verdes mudou de pele, não é como aqui um inútil apoio ideológico da esquerda.

Também na Itália seria necessário um movimento político ambientalista de centro direita, que trabalhe para proteger da decadência nosso patrimônio natural e artístico, que seja acusador em contra os responsáveis, desmascando toda a falsa retórica que hoje chega da esquerda e faça mudar a rota á política ambientalista do Pais.

* Stefano Zecchi, 62, é professor de Estética na Universidade “Statale” de Milão

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ennio Bernardo






Nascido em São Paulo, é escultor autodidata. Concluiu o curso de formação de professores na Escola Normal Manoel da Nóbrega, SP. Em 1968, participou do curso livre de Historia da Arte, na Fundação Armando Álvares Penteado. De 1989 a 1992, trabalhou no Centro Internacional de Escultura, Pêro Pinheiro, em Portugal. Em 1992, fundou KILOMBO, Atelier de Escultura, em Morelena, também em Portugal. Após alguns anos e com o apoio da Marmoraria Brasília, fundou a casa ATELIER KILOMBO, desta vez em Brasília.
Em 2000, fundou a ACAL – Associação Cultural dos Artistas Lusófonos, tornando-se seu vice-presidente.
Ennio Bernardo possui algumas esculturas em locais públicos, como a na Prefeitura de Morungaba, SP: no Museu de Arte Contemporânea de Campinas: no Departamento Cultural do Itamaraty, em Brasília: no Edifício Sede da Caixa Econômica Federal de Brasília, dentre outros.
Já expôs em Portugal e la também participou do I seminário Internacional de Escultura.
Individualmente, expôs no Brasília Shopping, em 2006 – “Sob o céu de Brasília” e, em 2007, “Detalhes de Lisboa”, na Embaixada de Portugal, em Brasília, dentre tantas outras.

Rosane Pomnitz








Rosane Pomnitz
Chegou a Brasília no ano de 1976, vinda de Santa Maria, RS. Pinta e desenha desde criança, fazendo, este dom, parte de seu cotidiano.
“Quando um artista desenvolve e amadurece sua linguagem, passa a ter a oportunidade de comunicar, aos outros, sua visão do mundo e da vida”, afirma Rosane. Determinada a passar para seus espectadores, beleza, alegria e paz, a artista utiliza primorosa técnica mista, na qual explora, com maestria, as suas texturas.
Ao pintar seus quadros, revela que ama a vida como ela é. Um dia após o outro, visões enriquecidas pela capacidade de nos fazer capturar verdades que nossos olhos não vêem. No processo de suas criações estão cores sempre harmoniosas, transmitindo forte energia positiva e a dualidade sutil de suas leituras e interpretações do dia-a-dia.

Registra em seu extenso currículo, participações em diversas exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior.
“A luz é um elemento forte na minha concepção artística. Sou pouco apegada a teorias, minhas telas buscam luminosidade e transparência. Minha arte é um puro exercício de inspiração, consiste em captar a essência da natureza e, quando estou misturando as tintas, vou sentindo as vibrações que estão no meu subconsciente. Para mim, sem a luz, a cor não vive”, afirma.

domingo, 7 de outubro de 2007

Claudio Fontes



Oswaldo Pullen









È um pintor brasiliense, nascido no Rio de Janeiro e morador de Brasília, desde 1962. Oswaldo Pullen desenha desde sua infância cow-boys, montanhas, cachorros – tudo se tornava objeto dos riscos a carvão nas calçadas de sua casa, para o desespero do zeloso jardineiro.
Aos doze anos, compra seu primeiro livro de arte, “Desenho e Anatomia”, de Victor Perard. A partir daquele momento, todos os papeis que caiam em suas mãos não eram suficientes para registrar seus desenhos a lápis, rapidamente seguidos por bicos de pena.

Sua primeira experiência com modelos vivos aconteceu na Universidade de Brasília,
onde começou a cursar Arquitetura. Apos dois anos, abandona a Universidade, carregando no entanto as marcas que o levaram a sua destinação final – As Artes Visuais.
Durante os vinte anos seguintes trabalha com desenhos, monotipias, e durante a década de ostenta também com cartoons.
No meio da década de noventa, converte-se de maneira definitiva à pintura, primeiro se dedicando à paisagens, e, nos últimos três anos também à figura humana.
Alem de pintor, Oswaldo Pullen também è professor de pintura, tendo diversos textos sobre teoria e pratica de pintura, alem de escrever contos e poemas.

Luiz Roberto da Rocha Maia






Nascido no Rio de Janeiro, em 1947, Rocha Maia fixou no naïf seu estilo de pintura. Autodidata, prefere o cotidiano brasileiro como temática de suas obras. Veio para Brasília em 1979. Cadastrado como Artistas Profissionais no DF, no ano 2000, tornou-se membro da Sociedade dos Artistas Plásticos de Brasília. Atualmente, está associado ao SINAPESP - Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos no Estado de São Paulo e a Association Internationale des Arts Plastiques AIAP / UNESCO.
Como comenta o crítico Oscar D´Ambrósio "uma das principais funções da arte é comunicar ao observador um pensamento...O que não pode ocorrer num trabalho significativo é que ele passe indiferente ao receptor, fazendo com que não tenha nenhum tipo de emoção após contemplá-lo. Rocha Maia foge a esse risco com sua obra plástica."
É relevante a produção artística de Rocha Maia na série Rumo Reverso, com 35 telas, sendo que 19 delas foram usadas como ilustrações do livro homônimo, de Francisco Bezerra Siqueira, lançado em 2002, pela Editora Verano. Trata-se de um conjunto de trabalhos que reúnem as principais características do artista, como o uso das cores quentes, a presença vigorosa da terra e o uso de amplos céus abertos.

Assim, D´Ambrósio completo, "a arte de Rocha Maia não aliena, mas insere o receptor na realidade circundante. Trata-se de uma ponte para o mundo, uma espécie de portal..."

"Estritamente em termos plásticos, a maneira como o artista utiliza o espaço da tela merece especial referência. Ele mostra uma maior facilidade no trato com a horizontalidade e se vale de largas faixas nas partes superior e inferior para estabelecer seu lirismo, muitas vezes marcado pela crítica social, pela ironia ao Brasil contemporâneo ou por um certo bom humor na forma de visualizar o cotidiano. "

"O grande mérito de Rocha Maia está justamente na forma como realiza suas composições e aproveita o espaço."

"Após a premiação na Bienal de Piracicaba,em 2006, principal evento nacional envolvendo a arte naïf, o desafio de Rocha Maia é gerar, tanto pelo assunto como pela técnica, efeitos plásticos cada vez mais significativos no sentido de indagar o espectador, obrigando-o a pensar sobre o mundo em que ele habita. Atingir essa proposta é certamente o caminho para conquistas ainda maiores ..." Assim está sendo, em 2007, com a conquista de dois reconhecimentos internacionais ( Cuba e Portugal) e mais de dez premiações no Brasil, sendo três medalhas de prata e trê de ouro, merecendo destaque a sua inclusão entre os 21 artistas selecionados e premiados no Salão de Artes Visuais do SINAP/AIAP 2007, em São Paulo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Onde estamos?














Escolhemos um lugar que se encontra em uma belíssima região e em continuo desenvolvimento de nossa Cidade, o Lago Sul.
Vindo do Lago e indo em direção do Jardim Botânico, nosso show room encontra-se no primeiro balão, a esquerda, no edifício Fashion 23.
Distingue-se pelo toldo candidamente branco e fica ao lado da loja da cabeleireira “Le Jardin”, com o toldo verde. Tem ótimas possibilidades de estacionamento.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Moveis Design





Sempre gostamos de propor novas idéias de design de interiores, sem querer impor nosso gosto, o nosso padrão de ambientes, se nao for compartilhado por nossos clientes.
Nosso intento è deixar o ambiente mais personalizado possível, e estamos convencidos que nossa própria casa è o ultimo lugar que nos restou, onde podemos agir como toda liberdade.
Os moveis obviamente jogam um papel fundamental. Queremos utilizar no maximo as estruturas e artefactos que o Cliente já dispõe. Mas no caso for necessário, podemos propor alguns itens que merecem atenção. Nao se trata somente de Design, de um objeto esteticamente perfeito e apagante. Para nos, conta muitíssimo o acabamento, considerado que esses objetos são também uma forma de inevstimento financeiro. Contamos também que estes objetos fiquem de propriedade do Cliente e de sua família durante anos, ou até por gerações.
Por isso temos em nosso show room objetos que respondem a estes padrões.

Renato Rodyner





Renato Rodyner nasce em 4 de agosto de 1962 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Já muito jovem, dedica se nas Artes Plásticas, começando com a xilografia e partecipando em algumas coletivas. Nos anos 80 vemos Renato Rodyner no Rio de Janeiro, onde alem de continuar seu trabalho de pintura, trabalha como Art Director em diversas casas de modas cariocas. Finalmente decide fazer uma escolha draconiana, transferindo se em Portugal em modo permanente. Radica se na glamourosa cidade de Cascais, nao longe da capital Lisboa, onde vive e trabalha, dedicando-se inteiramente à Pintura.
Aqui propomos algumas obras dos últimos trabalhos do Renato Rodyner.

Fernando Barreto






Intimidade

È natural de Araxá, Minas Gerais
Artista Plástico iniciou estudos na Escola de Belas Artes da UFRJ, especializando-se em técnica de conservação e restauração de obras de arte na Bélgica. Exerceu o magistério de Arte, na UFRJ; Universidade de Brasília; UFPb E UFF. Simultaneamente manteve laboratório de restauração atendendo a museus, IPHAN e colecionadores.

A partir de 1981 dedica o seu tempo somente à pintura, em atelier no Rio de Janeiro até 1991 e depois em Brasília onde reside.
Tem preferência pela representação de séries temáticas na pintura, alternando entre a pesquisa gestual e emblemática da figura humana, o imaginário poético da paisagem urbana ou rural, e por vezes o concreto conceitual explorado na técnica do óleo, da têmpera seca e da madeira estratigrafada.
Expôs individualmente em algumas cidades e participou de muitas coletivas.

Em Brasília realizou exposições em:
Galeria Cavalier em 1991
Museu de Arte de Brasília em 2003 e 2005
Espaço Cultural ANATEL em 2003.