terça-feira, 17 de junho de 2008

RED BLUE Chair de Gerrit Rietveld



A cadeira Red Blue foi desenhada em 1917 pelo holandês Rietveld. Ela representa uma das primeiras explorações do movimento artístico De Stijl em 3D. A cadeira original, em madeira e pintada com laca, não tinha as cores habituais daquelas cores básicas do movimento De Stijl, preto, gris e branco. Mas mais tarde Rietveld usou as cores preto, vermelho, azul e amarelo, para aproximar-se às pinturas de Piet Mondrian, quando ele entrou em contato com o trabalho deste artista em 1918. Rietveld associou-se ao movimento De Stijl, também conhecido como neoplasticismo, em 1919. Hoje essa cadeira esta exposta no MOMA (Museum of Modern Art em New York City).

Em nossa galeria, temos duas cadeiras que consideramos uma interpretação daquelas desenhadas por Rietveld. Para nos, elas não são meras copias, pois são pintadas com laca completamente branca. Construídas por uma cuidadosa empresa goiana, elas são bem acabadas. Alem de ser belíssimas, elas revelam-se muito confortáveis.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

CASA PRONTA: uma mostra de Brasília




CASA PRONTA é a primeira mostra de arquitetura, decoração de interiores e
paisagismo genuinamente brasiliense, envolvendo 44 ambientes e 64 profissionais
que trabalham no Distrito Federal.

Visite os ambientes na CASA PRONTA decorados pela designer Isa Marina Seifert. Encontram-se na Planta Térrea: são as Galerias do Home Theatre (mais contemporâneo) e dos Quartos (mais intima, homenageada ao prof. suíço Walter Hadorn, mecenato e colecionador de arte). Nossa proposta é valorizar este tipo de ambiente, usando os elementos presentes para juntá-los com obras de arte, com o objetivo de criar uma própria galeria de arte. A cor vermelha de uma das paredes é exclusiva para a mostra.

Lembramos que todo produto, obra de arte, móvel e objeto exposto em todos os ambientes da mostra CASA PRONTA, estão à venda ao publico. Sobre os preços, pergunte aos atendentes que encontram-se nos ambientes.

A mostra esta localizada no SHIS QI 28 Conjunto 13 Casa 1, no Lago Sul em Brasília e vai durar até dia 29 de junho 2008.
O telefone da mostra é (61) 32421611.

Para chegar na CASA PRONTA, vindo da Ponte JK, seguir direção QI 28 (que fica
lado do Lago). Na altura do posto de gasolina TEXACO, entrar pela direita. Ao chegar na bifurcação, manter a direita e seguir adiante, até a única encruzilhada existente, voltar a esquerda. No fundo da rua, encontra-se a residência.

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Programação de eventos na mostra CASA PRONTA, de 19 à 22 de junho
EXPOSIÇÃO DE ARTESANATO, com a presença de 20 artesãos e seus trabalhos, que recebem o apoio do SEBRAE-DF
FESTIVAL GASTRONOMICO QUEROCOMER NA CASA PRONTA:
A Chef Leninha Camargo preparou um menu degustação muito especial. O menu completo fica por R$ 79.00 por pessoa. No local estará o sommelier Paulo Kunzlers, para harmonizar os pratos com os melhores vinhos.

CASA PRONTA promove esta semana uma exposição de fotos no shopping CASAPARK.
As fotos fazem parte do catalogo da mostra. O livro será comercializado no local da exposição pelo valor de R$ 20.00. Ao adquirir a publicação, o visitante ganha o ingresso para conhecer a mostra pessoalmente.

Atenção: o ingresso custa R$ 20 inteiro e a meia R$ 10, caso levar 1 kg de
alimentos. Depois da visita, conserve o bilhete, pois caso queira retornar, o
custo será a metade.

Horários de funcionamento: as quintas e sexta-feiras, das 16 às 22 horas; sábado e domingo, das 10 às 22 horas.

CASA PRONTA: exposição de arte de nossa galeria




Domingo 8 de Junho 2008, encerrou-se a exposição de obras de arte, que aconteceu no Espaço de Eventos na mostra CASA PRONTA, que está acontecendo no Lago Sul em Brasilia, na QI 28 Conjunto 13 Casa 1.
Estavam expostas obras dos artistas plasticos Alexandre Tesck (giclês), Beatriz de Carvalho (pintura), Rogério Donato (pintura), Guy Brandão (pirita sobre madeira), Ennio Bernardo (escultura), William Silveira (escultura), Lori Giesler (objetos de madeira), Fernando Barreto (pintura), Rômulo Andrade (pintura).
Muita emoção e interesse suscitaram estas obras, de alta qualidade, especialmente tendo em conta que a maioria dos artistas são brasilienses.

ALEXANDRE TESCK








Nasceu em Brasília em 15 de maio de 1985, é estudante em Ciências de Computação e trabalha também como analista de sistemas.
Em seguida demonstrou talento nas artes plásticas e foi notado pelo prof. Guillerme Costa Manso, que o encorajou e o induziu em participar na sua primeira exposição no Clube Naval, em 1997.
Sua primeira individual aconteceu no Café com letras em 2006.
Sua arte se exprime na pintura digital, ou giclê, uma nova forma de expressão artística que usa as novas tecnologias.

GICLÊ: a pintura digital



Em nossa galeria, temos o prazer de ter os trabalhos de dois artistas brasilienses, Oswaldo Pullen e Alexandre Tesck. Eles praticam a pintura digital, mais conhecida como giclê. Aqui embaixo, uma descrição desta expressão artistica de André Lafetá.

Dos Xamãs à Digitalização
Por André Lafetá

Ao usarmos a palavra giclê para a técnica utilizada por artistas plásticos, estamos fazendo uma referencia á impressão a jato de tinta sobre tecido. Há já alguns anos que alguns artistas plásticos de Brasília como Oswalfo Pullen e Alexandre Tesck vem trabalhando norteando por essa nova linguagem. Nova sim, mas como tudo está na origem, vale fazer uma breve observação: na pré-história, os artistas eram os Xamãs. Esses sacerdotes faziam rituais sagrados com pintura nas paredes das cavernas. Uma das técnicas provavelmente usadas para esse trabalho era a mastigação de pigmentos, provocando a sua mistura com a saliva até a formação de uma pasta. Tal como uma pistola de ar, esta mistura era cuspida diretamente na parede buscando a formação da imagem desejada.
Hoje as impressoras a jato de tinta, mesmo que de uma maneira bem mais pratica e precisa, realizam o mesmo trabalho. O artista plástico hoje faz seus esboços numa prancheta digitalizadora. Partindo de um desenho desta primeira camada, cria uma nova. A seguir, em mais camadas, trabalha as cores e os acréscimos desejados. O processo continua nesta superposição ou eliminação de camadas, até conseguir o resultado esperado. As imagens são então impressas em tela, com tiragem limitada.
A linguagem é nova, o conceito, nem tanto. Um dos principais representantes da pop-art, Andy Warhol já divulgava essa idéia mesmo que com uma técnica diferente (a serigrafia). A criação em giclês permite ao artista a democratização da obra de arte, já que é possível produzir series de cada trabalho. No entanto, cada imagem proveniente da mesma matriz pode ter sua impressão diferenciada, fazendo com que uma obra seja, ao mesmo tempo, repetida e única.